Progresso de leitura

Em Nas trilhas do umbral, romance mediúnico de Mônica Agueiras Cortat e Ariel (autor espiritual), vamos acompanhar uma equipe de socorristas formada por Ariel, Olívia e Clara. Trabalhadores de longa data resgatando espíritos do umbral, eles recebem um pedido de uma mãe aflita para que busquem seu filho Fabrício, um suicida que não pediu por socorro. Consequentemente, seu resgate se torna ainda mais difícil.

Sem ter como saber sua localização exata a equipe inicia a busca pelos lugares mais prováveis que um suicida poderia estar.

Curiosidade e revolta

Vamos acompanhando a equipe no caminho, conhecendo casos de outros suicidas que aparecem. Até que encontram, mantida sob o jugo de uma freira, Eulália, uma moça linda, vestida de noviça que se lavava sem parar em um rio. Atraídos pela grande sensação de angústia que vinha da moça, os socorristas resolvem conversar com ela.

Eulália então começa a contar sua história, de como ela foi parar ali como suicida: quando encarnada, era muito pobre e por isso a família a colocou em um convento. Mas a realidade do convento não era o que todos imaginavam. Na medida de que sua narrativa avança, vamos ficando cada vez mais curiosos com o desfecho e também com certa revolta com o que ocorria neste convento.

Será que no fim eles conseguem resgatar Eulália? Será que a história desta moça tem a ver com a história de Fabrício?

Deus também está lá

Nesta busca conhecemos um pouquinho mais do umbral. Pensamos no umbral como um lugar que só existe o mal, mas não, não existe lugar 100% ruim. Mesmo no umbral, podemos encontrar água cristalina, vegetação, animais e um pôr do sol maravilhoso. A natureza está lá, como para lembrar aos seres que lá habitam que não estão esquecidos, não estão sozinhos. Deus está lá, esperando por cada um deles.

Esta história é uma trilogia, já estou ansiosa para o próximo livro e curiosa para saber se encontrarão Fabrício. A leitura flui muito bem. É um livro que quando você começa a ler, só quer parar no final.

 

Resenha de Jessica Pereira, publicada originalmente na página Leitura Espírita no Instagram

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