Descrição
Em tempos nos quais a justiça dos homens se vê limitada pelos véus das conveniências e das omissões, esta obra surge como convite à contemplação de uma justiça que transcende os fóruns e as manchetes. O autor, com arguta sensibilidade, propõe-nos, na primeira parte do livro, um lúcido paralelo entre as leis humanas — falíveis, tardias, frequentemente cegas às sutilezas do espírito — e as Leis Divinas, que, silenciosas e implacáveis, operam no mais íntimo da consciência. Na segunda parte, o autor empreende um trabalho de garimpagem moral nos textos do Novo Testamento, revelando a profundidade com que os ensinos de Jesus apontam para uma justiça que não pune nem recompensa em moldes arbitrários, mas devolve a cada qual o fruto de sua semeadura. A mensagem evangélica, vista sob essa ótica, revela-se não como código punitivo, mas como convite à responsabilidade, pois a semente está com cada um de nós — e a colheita, inevitavelmente, virá.
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