Progresso de leitura

Thomas Edison, ainda criança, apresentou problemas de audição e cresceu com a deficiência. De família de origem pobre, trabalhou para sobreviver desde os 12 anos, quando abandonou a escola pública da cidade de Port Huron (localizada no estado americano de Michigan) para vender jornais e doces nos trens que ligam Port Huron a Detroit. Sempre que podia, dedicava-se ao estudo de física, mecânica e química e fazia experiências no vagão.

O que contam a respeito dele é muito interessante. Certo dia, Thomas Edison chegou em casa com um bilhete para sua mãe.

Ele disse: “Meu professor me deu este papel para entregar apenas para a senhora”.

Os olhos da mãe lacrimejaram ao ler a carta e resolveu ler em voz alta para seu filho: “Seu filho é um gênio. Esta escola é muito pequena para ele e não tem suficientes professores ao seu nível para treiná-lo. Por favor, ensine-o você mesma!”

Depois de muitos anos, Thomas Edison veio a se tornar um dos maiores inventores do século.

Após o falecimento de sua mãe, resolveu arrumar a casa, quando viu um papel dobrado no canto de uma gaveta. Ele pegou e abriu. Para sua surpresa era a antiga carta que seu professor havia mandado à sua mãe, porém, para seu espanto, viu que o conteúdo era outro, bem diferente do que sua mãe lera anos atrás…

“Seu filho é confuso e tem problemas mentais. Não vamos deixá-lo vir mais à escola!”

Edison chorou e então escreveu em seu diário: “Thomas Edison era uma criança confusa, mas graças a uma mãe heroína e dedicada, tornou-se a inteligência do século”.

Existem certos momentos da vida em que é necessário mudar o “conteúdo da carta” para que o objetivo seja alcançado…

Diz Marion C. Garretty que “o amor de mãe é o combustível que capacita um ser humano comum a fazer o impossível”.

Vamos amar-nos mais, e trabalhar para desenvolver o potencial de cada um, dentro de suas limitações e de suas potencialidades. Dentro de um corpo físico estão inteligências, sábios e algumas vezes gênios que precisam apenas de uma oportunidade para desabrochar.

 

Arnaldo Divo Rodrigues de Camargo é editor da Editora EME